Por proposição do presidente Pedro Guimarães, a CAIXA prepara um fornecimento extraordinário de até R$ 7 bilhões para possíveis perdas com calotes no financiamento imobiliário e com a desvalorização de imóveis que foram retomados pelo banco.

A manobra contábil, divulgada no dia 27 de fevereiro pela agência de notícias Reuters, busca reduzir artificialmente o lucro da instituição para torná-la fraca e deficitária, preparando o caminho da privatização. Caso seja efetivada, a medida deve reduzir o lucro anual da CAIXA para menos de R$ 10 bilhões.

Bancários e bancárias manifestaram preocupação com o impacto que a manobra teria sobre o pagamento da segunda parcela da PLR, que deve ser creditada até 31 de março. A PLR é uma das conquistas históricas das entidades representativas e foi adotada em 2010, como parte do processo de valorização da categoria por exercer tarefas relacionadas ao papel social do banco.